Gato Mimi e as minhas lives
Num mundo onde tudo parece correr, existe beleza em parar e observar os pequenos detalhes da vida. Meu nome é Rose, e meu blog é sobre renda extra, arte, sobrevivência e dança do ventre. Mas por trás de cada dica ou inspiração, existe uma história vívida. Essa é uma delas.
O Mimi é um gato preto de olhos amarelos,puxados, que, às vezes, "atendia" minhas lives.
Ele era curioso e sempre aparecia enquanto eu cozinhava ou falava com quem me ajudava.
Um dia, ele sumiu. Perguntei por ele até para outros gatos da rua, mas parecia que todos tinham sumido juntos.
Alguém chegou a dizer que ele era feio, mas para mim, ele era lindo e especial.
A entrega de feijão com linguiça
Durante um período complicado da minha vida, eu cozinhava feijão com linguiça toda semana para um amigo idoso chamado Jorge.
Ele bebeu e esqueceu a panela no fogo, então eu preparei com carinho, e em troca ele me deu alimentos: café, carnes, o que podia.
O condomínio, formado por outros idosos como ele, chegou a se preocupar com a situação, e de certa forma me acolheu.
A entrega de feijão com linguiça
Durante um período complicado da minha vida, eu cozinhava feijão com linguiça toda semana para um amigo idoso chamado Jorge.
Ele bebeu e esqueceu a panela no fogo, então eu preparei com carinho, e em troca ele me deu alimentos: café, carnes, o que podia.
O condomínio, formado por outros idosos como ele, chegou a se preocupar com a situação, e de certa forma me acolheu.
Vendas, amizades e mudanças
Enquanto isso, nas ruas de Criciúma, vendia marcapáginas de papel com mensagens positivas.
O fiscal chegou a me apontar da moto dizendo para eu ir na prefeitura buscar autorização, mas eu disse que sairia da área dele e seguiria vendendo em outras partes da cidade.
E foi isso que fiz.
Acabei indo parar em frente aos hospitais, onde conheci pessoas com histórias de vida muito fortes.
Numa dessas praças, vi uma senhora bater fraco num homem que havia falado mal de mim.
Depois ela se separou dele, e viramos amigas.
Morei três anos na cidade deles, mas não com eles, e sim perto, em Icara.
Eu ia para o centro de Criciúma, onde fazia entregas de caixinhas de som e outros eletrônicos da Shopee, que eu vendia através do WhatsApp mesmo sem ter estoque.
Consegui apoio do correio local e retirava tudo por lá.
Dança, desafios e autocuidado
Num Dia das Crianças, fui de BlaBlaCar fazer um show de dança do ventre em uma vila carente de Porto Alegre.
Tinha me organizado para arrecadar doces e brinquedos, mas um tiroteio me fez sair pelos fundos com meus trajes de dança.
Um guarda me acompanhou até o metrô.
Mesmo com tudo isso, fiz o show, dei risada com as crianças e segui.
Hoje continuo com dores nas costas de tanto trabalhar, editando blog, redes sociais, fazendo live e cozinhando.
Mas agora, respirei. Alonguei, relaxei, e a dor passou.
Tirei o dia pra isso: cuidar de mim com calma, com carinho.
Guardo todas essas histórias como pequenas riquezas.
Estou montando minha Linktree, atualizando os links da Shopee e Magalu e, enquanto isso, sigo dançando e escrevendo.
Esse blog é minha forma de mostrar que a vida real, mesmo sem filtros, é cheia de força, beleza e reinvenção.
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